Antes de começar, quero deixar explicito (ou mais o menos explicito) o propósito deste blog. Ora, como fazer textos bonitos e limpinhos dá muito trabalho, decidi criar um blog cujo objectivo é simplesmente o de expor ideias.
Ao contrário do blog “refuta”, neste não tentarei reproduzir crónicas, ensaios ou contos. Este é um blog um pouco mais pessoal, mas não pensem que me vou por para aqui a contar a minha vida (talvez um quito). O que eu pretendo é expor aquela parte de mim que passa a vida encravada no meu cérebro, sem me preocupar em escrever para que todos entendam as minhas ideias.
O meu problema é que por mais que tente não pensar, penso. Por mais que tente não questionar, questiono. Nem sei porque disse “por mais que tente”. Não tento! Gosto de ser assim, de procurar mais as perguntas do que as respostas. E são essas perguntas encravadas no meu encéfalo que eu quero expor. Quase como que arrancá-las, colocá-las à frente dos olhos, para poder pensar melhor nelas, de modo a achar novas respostas que me levarão a novas perguntas.
Já agora, sabem como tudo começou? Tudo começou quando eu, ainda criança, entre cinco ou seis anos de idade, olhei para o céu estrelado e pensei: Quem sou eu?