Existe uma coisa engraçada quando se caminha sozinho. Para além de todas as coisas que passam por nós, a cada passo que damos é como se nos aproximássemos de mais um pensamento.
Não importa se esse pensamento é definido, ou indefinido, o
que interessa é essa aproximação.
É como se as ideias, ou os pensamentos, estivessem à espera,
naquele lugar. Parados em frente a uma porta, numa passadeira, por cima de uma
tampa de esgoto, num cruzamento, numa esquina.
Quem sabe talvez não seja verdade. Pensamentos parados, à
espera de serem intersectados, de se infiltrarem em nós, naquele lugar, naquele
buraco por onde podem emergir.
Tu, que caminhas com o mesmo intuito que eu, segue os
pensamentos que te levarão a mim. Deixa surgir a ideia que se chama amor.